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O lixo espacial tem diversas origens:
Satélites inativos
Os satélites têm uma vida útil limitada, assim quando suas baterias se esgotam ou deixam de funcionar, ficam a orbitar no espaço. No início da corrida espacial presumiu-se a órbita desses objetos abandonados iria decair e eles seriam destruídos ao reentrarem. No entanto, especialmente em órbitas altas, isso pode nunca ocorrer .
Equipamento perdido
Os astronautas podem perder ferramentas ou outros objetos durante as suas missões espaciais. Em 2008, por exemplo, escapou das mãos da astronauta Heidemarie Stefanyshyn-Piper uma caixa de ferramentas, que se desintegrou ao entrar na atmosfera após quase um ano e depois de ter dado mais de 4.000 voltas ao redor da Terra.
Estágios de foguetes
Alguns estágios dos foguetes permanecem em órbitas baixas e voltam a cair logo após a descolagem, mas os mais altos ficam a orbitar no espaço e podem, inclusive, explodir devido aos restos de combustível que contêm, criando milhares de outros fragmentos.
Armamento
Tanto os Estados Unidos quanto a União Soviética começaram a realizar testes com armas antissatélites nos anos 60 e 70. Em 1985, por exemplo, um satélite de uma tonelada (Solwind) foi destruído pelos Estados Unidos com uma dessas armas. Outros episódios semelhantes ocorreram nos anos seguintes por parte de outros países como China ou Índia deixando uma série de destroços no espaço.